Criar um Site Grátis Fantástico
Translate to English Translate to Spanish Translate to French Translate to German Google-Translate-Portuguese to Italian Translate to Russian Translate to Chinese Translate to Japanese

Rating: 2.7/5 (1089 votos)


ONLINE
1


Partilhe esta Página



 


 

free counters

JOGOS

http://www.papajogos.com.br/jogos-de-tiro/The_Sniper_2985.html


VANGUARDAS EUROPEIAS
VANGUARDAS EUROPEIAS

A rápida industrialização da Europa — com a introdução da máquina no cotidiano, o surgimento dos transportes modernos (carro, avião) e dos meios de comunicação de massa (rádio, cinema) — transformou o mundo e o modo de vida das pessoas.

Na estética, diversas tendências refletiram esse momento e influenciaram mais tarde nosso Modernismo: Futurismo, Expressionismo, Cubismo, Dadaísmo e Surrealismo.

 

Futurismo

“Um automóvel em movimento é mais belo que a vitória de Samotrácia”, dizia Marinetti, o fundador, em 1909, do Futurismo. Essa estética celebrava os signos do novo mundo – a velocidade, a máquina, a eletricidade, a industrialização.

Apregoando a destruição do passado e dos meios tradicionais de expressão literária, o Futurismo (tendência que mais influenciou a primeira fase do Modernismo) propunha:

• liberdade de expressão;

• destruição da sintaxe;

• abolição da pontuação                                                        

• uso de símbolos matemáticos e musicais;                                 Marinetti

• desprezo ao adjetivo e ao advérbio                                                                                  

 

Expressionismo

 

 

        O grito, do norueguês Edvard Munch

Surgido em 1910, foi manifestação de povos nórdicos, germânicos e eslavos. Essa tendência expressou a angústia do período anterior à Primeira Guerra Mundial, voltando-se para os produtos artísticos dos primitivos e para as manifestações do mundo interior, expressas no uso aleatório de cores intensas e distorção das formas, como atesta o quadro.

O Expressionismo influenciou, sobretudo, os quadros de Anita Malfatti.

 

 

Cubismo

Em 1907, Pablo Picasso pintou Lês demoiselles d‘Avignon

(As senhoritas de Avignon) e inaugurou o Cubismo.

Segundo essa tendência, as figuras, reduzidas a formas geométricas, apresenta, ao mesmo tempo, o perfil e a frente, mostrando mais de um ângulo de visão. 

 

 

          As senhoritas de Avignon, de Picasso.

A literatura cubista, inaugurada por Apollinaire, preocupou-se com a construção física do texto: valorizou o espaço da folha e a camada significante das palavras e negou a estrofe, a rima, o verso tradicional. Esse seria o embrião da nossa poesia concreta, da década de 50.

 

Dadaísmo

Este foi o mais radical e destruidor movimento da vanguarda europeia.   Fundado por Tristan Tzara,

negava o presente, o passado, o futuro e defendia a ideia de que qualquer combinação inusitada promove um efeito estético.

O Dadaísmo refletiu um sentimento de saturação cultural, de crise social e política.

 

 

 

Surrealismo

Inaugurado com a publicação do Manifesto Surrealista, em 1924, este foi o último movimento da vanguarda, sofrendo influências das teorias de Freud, o Surrealismo caracterizou-se pela busca do homem primitivo através da investigação do mundo do inconsciente e dos sonhos. Na literatura, o traço fundamental foi a escrita automática (o autor deixa-se levar pelo impulso e registra, sem controle racional, tudo o que o inconsciente lhe ditar, sem se preocupar com a lógica.

                            Ismael Nery                                                          Salvador Dali

 

Divulgação das Ideias da Semana

Uma série de revistas, grupos e manifestos divulgou os resultados da Semana por todo o país. Em 1922, surgiu a revista Klaxon, especializada em arte, que representou a primeira tentativa de sistematizar os novos ideais estéticos. Já nesse momento delineou-se uma cisão no grupo dos modernistas, resultado de orientações políticas diferentes: de um lado, artistas marcados pela ideologia marxista pregavam a destruição do passado; outros, alinhados à extrema direita, aceitavam o passado como ponto de partida para o novo. Os primeiros, dentre os quais destacavam-se Oswald de

Andrade, Mário de Andrade, Carlos Drumond de Andrade e Antônio Alcântara Machado, ficaram conhecidos como primitivistas; os segundos, representados por Menotti Del Picchia, Guilherme de Almeida e Cassiano Ricardo, formavam a corrente nacionalista. Cecília Meireles e Murilo Mendes formavam uma terceira corrente — a espiritualista —, que tentava imprimir um caráter espiritualista ao Modernismo; no intento de conciliar presente e passado valorizou a estética simbolista.