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JOGOS

http://www.papajogos.com.br/jogos-de-tiro/The_Sniper_2985.html


TEXTOS: FICHAMENTO
TEXTOS: FICHAMENTO

ATIVIDADE PARA PROFESSORES TRABALHAREM COM PALAVRAS-CHAVE; FICHAMENTO; ATIVIDADE COM ESQUEMA DE ARGUMENTOS E IDÉIAS, ETC.

 

Disciplina: Redação

Trabalhar com alunos a questão dos argumentos usados pelo autor do texto para sustentar suas ideias

Professor: Newltemberg

Cada vez mais cedo

Os jovens nunca foram tão bem informados e precoces em relação ao sexo. Nem por isso estão menos confusos sobre o assunto

Os adolescentes de hoje são a geração mais bem informada sobre sexo de todos os tempos. Eles têm aulas de educação sexual na escola, lêem a respeito nas revistas, vêem os reality shows da televisão e, se restar algum vestígio de dúvida, há sites na internet que respondem a qualquer questão sobre o tema. Os jovens não apenas sabem muito como não há amarras sociais nem familiares que verdadeiramente os impeçam de passar da teoria à prática no momento escolhido por eles próprios. Nada disso, vale dizer, impede que estejam confusos e divididos sobre temas como virgindade, fidelidade, namoro e casamento. O conhecimento também não é suficiente para evitar descuidos, como sexo sem camisinha. Por ano, nasce 1 milhão de bebês de mães solteiras adolescentes no Brasil. "O início da vida sexual é um processo extremamente complexo para qualquer pessoa, de qualquer geração", diz Paulo Bloise, psiquiatra da Universidade Federal de São Paulo, especialista em adolescência.

A persistência das angústias em relação à vida amorosa, apesar do conhecimento e das liberdades atuais, tem uma explicação óbvia. "Sexo não é só uma questão de informação, mas também de maturidade", pondera o psicólogo Mauricio Torselli, do Instituto Kaplan, centro de estudos da sexualidade em São Paulo. Esta é a primeira geração que não conta com a orientação de um guia socialmente rígido para a sexualidade. Pais e mães estão igualmente confusos, preocupados e tão carentes de parâmetros quanto os próprios filhos. Muitos deles tentam estabelecer paralelo entre o que está acontecendo e sua própria geração. Os dois momentos são diferentes. O desejo de romper estruturas sociais esclerosadas fez da liberdade sexual uma das bandeiras dos jovens nos anos 60 e 70. Quando chegou a vez deles, deram liberdade aos filhos, mas não incluíram no pacote um modelo de comportamento sexual. O que se observa na sexualidade da atual geração não tem nem vestígio daquela energia rebelde e transformadora. O debate agora não é mais a presença de limites e sim, eventualmente, a ausência deles.

A precocidade e a ousadia dos primeiros relacionamentos são uma característica de hoje. A idade da primeira vez das meninas é 15 anos, de acordo com pesquisa da Unesco nas principais capitais do país. A dos meninos, 14. O surpreendente é que muitos jovens que têm vida sexual ativa não começaram com um namoro firme, mas com alguém com quem "ficava" – ou seja, com um quase desconhecido. Ficar é o nome dado a sessões de beijos e abraços mais ousados. A diferença entre essa relação e o namoro tradicional é que a primeira é descompromissada e passageira. Uma menina que fica com um colega numa festa não precisa tratá-lo como alguém especial ao vê-lo no colégio no dia seguinte. A pressão sobre os adolescentes para que iniciem a vida sexual ativa deve fazer com que os jovens se sintam num túnel de vento. Como tomar a decisão? A única resposta é: pense bem se você está preparado e se é isso mesmo o que quer. "Um risco é o jovem, de tanto ouvir falar de sexo, ter a falsa idéia de que crescer significa ter quanto antes uma relação sexual", diz o psicólogo paulista Antonio Carlos Egypto, do Grupo de Trabalho e Pesquisa em Orientação Sexual. Nesse assunto, os pais podem ajudar bastante. Muitos deixam de perguntar sobre a vida dos filhos quando eles chegam à adolescência. É um erro. Os especialistas aconselham a continuar a falar sobre comportamento, expectativas e valores. Só é preciso evitar pronunciamentos solenes. Adolescentes odeiam sermões – especialmente sobre sexo.

Fonte: Veja 2003.

Atividades: Retirar a(s) palavra(s)-chave e montar o esquema de argumentos e idéias.

 

 

Boletim turbinado

Nem sempre estudar horas a fio é suficiente para reverter às notas vermelhas. Além de dedicação, o aluno precisa desenvolver um método de estudo adequado. O apoio dos pais também é fundamental.

Qual o segredo para que um estudante melhore seu rendimento escolar? O drama da nota vermelha numa matéria ou o fiasco generalizado, daqueles de fazer o aluno esconder o boletim dos pais, podem ter várias explicações. A mais comum – faltou estudar mais – é relativamente simples de reverter. Basta um pouco mais de seriedade e dedicação para que os resultados apareçam. A questão é mais complexa quando o aluno passa horas debruçado sobre os livros e, mesmo assim, não consegue melhorar suas notas. Uma dica sugerida pelos que já deram a volta por cima é reavaliar o método de estudo. Henrique Copelli Zambon, de 16 anos, viu aumentar suas médias depois que se engajou na construção de um carro movido a energia solar. Com o trabalho escolar, ele passou a adotar nas outras disciplinas a mesma estratégia usada em física. Hoje, Zambon concentra-se ao máximo na hora de estudar, não leva mais dúvidas para casa e evita decorar a matéria.

Foi-se o tempo em que os jovens encaravam os estudos com desinteresse, como se fossem apenas mais uma imposição dos pais. Levantamento com 2 098 adolescentes de sete capitais indicou que, para 95% dos entrevistados, estudar é a coisa mais importante da vida deles. A pesquisa mostrou ainda que a maioria é crítica em relação à qualidade de ensino, o que demonstra a determinação da nova geração de estudantes. Mesmo assim, há várias armadilhas no caminho da formação escolar – como as notas baixas.

Elas costumam surgir com maior freqüência na puberdade, quando o jovem passa por modificações significativas, como a transformação do corpo, o aumento do interesse pelo sexo oposto e a construção da identidade. O adolescente não entende por que tem de estudar tanto se existem coisas mais interessantes a sua volta. A participação dos pais pode ser decisiva nesse momento crucial do jovem. Cabe a eles manter um ambiente em casa que valorize o conhecimento e permita ao estudante estabelecer ligação entre os conteúdos aprendidos na escola e o mundo real. Tudo isso ajuda a despertar a curiosidade e o prazer de aprender. O bom desempenho dos alunos depende mais de motivação que de sua capacidade intelectual ou da qualidade da escola. Ou seja, basta um empurrão.

Dez dicas para melhorar nos estudos

 

1. Participe da aula, preste atenção, tome nota e não tenha vergonha de fazer perguntas.

2. Monte um plano de estudo, prevendo o que vai estudar ao longo da semana.

3. Faça as lições de casa no dia e deixe um tempo para revisar o que aprendeu na aula.

4. Estude no horário em que está mais atento e disposto. Não deixe para as horas em que tem sono ou está cansado.

5. Descubra qual técnica de memorização funciona para você: falar em voz alta, fazer resumos, montar esquemas, exercícios, dramatização ou estudar em grupo.

6. Procure outras referências sobre o assunto que está aprendendo para ampliar seus conhecimentos, como livros, revistas e filmes.

7. Aproxime-se de um professor, pesquisador ou profissional que domine o assunto de seu interesse.

8. Tenha o hábito de refazer os exercícios que errou nas provas e entenda por que errou.

9. Prepare na véspera a mochila da escola. Verifique os cadernos e livros de que vai precisar e se todas as lições estão feitas.

10. Reconheça seus pontos fortes e fracos, as áreas em que tem mais habilidade.

 

Atividade

 

FAÇA o fichamento do texto retirando idéias que o levem a um texto menor, mas mantendo o assunto “amarrado” aos argumentos e ao tema.

 

 

 

 

veja.abril.com.br 

 

 

OS CERTINHOS E OS SERES DO ABISMO

Era assim no meu tempo de freqüentador de aulas ("estudante" seria um exagero), mas não deve ter mudado muito. A não ser quando a professora ou o professor designasse o lugar de cada um segundo alguma ordem, como a alfabética – e nesse caso eu era condenado pelo sobrenome a sentar no fundo da sala, junto com os Us, os Zs e os outros Vs –, os alunos se distribuíam pelas carteiras de acordo com uma geografia social espontânea, nem sempre bem definida, mas reincidente.

Na frente sentava a Turma CDF, assim chamada porque era a eles que a professora dava mais atenção na hora das aulas, isso porque estavam sempre atentos e copiavam tudo. Nunca entendi bem por que ser “puxa-saco” era considerado um privilégio, mas a Turma dos CDF era uma elite, vista pelo resto da aula como favoritos do poder e invejada e destratada com a mesma intensidade. O restante morria de inveja e sempre criticava aquele ou aquela que sempre perguntava- mesmo que besteira- algo a professora só pra participar da aula e fazer media.

Não se deve confundir a Turma dos CDF com o pessoal do FUNDÃO, a galera mais agitada, e que também tem seu valor. Os CDF ocupavam as primeiras fileiras para não se misturarem com a Massa que sentava atrás, os observadores da vida alheia que não perdoavam o erro sequer e estavam sempre antenados para não perderem nada. Ninguém escapava de uma observação ou crítica, e ai daquele que saísse em defesa de algum lá da frente!

 Muitos do FUNDÃO, por exemplo, eram excêntricos, introvertidos, ansiosos – enfim, esquisitos. Já os CDF autênticos se definiam pelo que não eram. Não eram nem puxa-sacos como os CDF nem estranhos como os SEM NOÇÃO, nem medíocres como a MASSA DO TÔ NEM AI, aqueles que não suportam ouvir os outros falar  da vida alheia, mas que adoram sentar a língua em qualquer um que não pense igual. Nem bagunceiros como os TURISTAS, que sentavam no fundo, e sua principal característica era falar das garotas gostosas e contar vantagem.

Atrás ou no meio de toda essa gentalha, mas com um território bem definido, está bem dividida o Núcleo da APARÊNCIA, formado por três ou quatro meninas que ignoravam as aulas, davam mais atenção aos próprios cabelos e, já que tinham esse interesse em comum, sentavam juntas; E não poderia ficar de fora a turma BOSSAL, que fica infiltrada em qualquer canto da sala, isso sem poderem abrir a boca para nada, se acontecer alguém diz logo: “lá vem merda!”. Esses coitados querem ser aceitos, mas como não conseguem se expressar são massacrados pelos assim alto-proclamados inteligentes da sala.

Bem lá no fundo sentavam os SERES DO ABISMO, cuja única comunicação com a frente da sala eram os ocasionais mísseis que disparavam lá de trás e incluíam desde o gordo que arrotava em vários tons ou um magricela que fez um monte de mistura, alguém sabe lá de que!

Sim, em meio a tudo isso sobra o corpo e a face de um outro ser extraterrestre, a comandante de uma horda nada estimulante, a boa e velha presença que deve suportar tudo em nome do salário e aposentadoria na velhice.

 

Fonte: Um olhar de 50’

 

Atividade

1) Qual é a critica “ácida” feita pelo observador sobre o comportamento humano?

2) O texto apresenta argumentos para a observação? Quais?

3) Qual o perfil do(a) observador(a) diante da visão da sala?

4) Como se pode melhorar a perspectiva de observação para a melhoria do relacionamento inter-pessoal?

5) Faça um texto pequeno observando o olhar atento do(a) observador(a)

 

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